No rastro...
Por mais que se diga o que se vê
é sempre festa
o nascimento de estrelas
é sempre festa
o nascimento de estrelas
Porque ninguém
pensou
em mística ainda que houvesse
roupa estendida no varal do orvalho
em mística ainda que houvesse
roupa estendida no varal do orvalho
e nas rosas empertigadas
E nos olhos verticais desabitados,
e no brilho do chão
E na imagem dos homens
E na imagem dos homens
olhando o ímpeto das
borboletas
em cada voo lúdico
como se lhes apetecessem as nuvens
como se lhes apetecessem as nuvens
E no perfume das flores por dentro
dos meus passos etéreos
E nas feições do sol
para fabricar sonhos
sem tropeçar na sombra das pedras.
sem tropeçar na sombra das pedras.
(José Carlos Sant Anna)
uma rosa lhe
ResponderExcluirenfeita os
anéis de Saturno....
[contém 1 beijo]
As borboletas em festa
ResponderExcluirDão cores belas ao espaço
Deste blog onde eu passo
A me lembrar da floresta.
Tendo a poesia à testa
Parece ser um pedaço
Do céu, e a olhar me faço
Criatura mais modesta.
Que as borboletas, S'Antana
Nos dê um fim de semana
Colorido e de alegria
Com mais consciência humana,
Liberal e soberana
Com muito mais poesia.
Grande abraço. Laerte (Silo)
Amigo José Carlos, gostei do teu poema "Borboletas azuis".
ResponderExcluirEstás contribuindo para que a boa poesia se faça sempre
presente neste mundo dos blogs, o que também fazes com
os teus bem elaborados contos. Parabéns.
Abraços,
Pedro
Borboletas de "roupa estendida no varal do orvalho e nas rosas empertigadas": um voo de perfeito azul, caro Poeta.
ResponderExcluirAbraço.
gosto deste voar em borboletas azuis, mesmo que o sol não brilhe e que as pedras estejam lá a meio do caminho...
ResponderExcluirum bom momento de poesia, aqui
beijo
:)
Magnífico poema, com uma estética que apreciei imenso.
ResponderExcluirUma boa semana.
Beijos.
Poema pagão e puro (onde não cabe qualquer mística).
ResponderExcluirpoema desce das alturas para conforto nosso.
"invejável" poema.
grato pela partilha
forte abraço
As rosas,
ResponderExcluiras rosas empertigadas
valem o voo.
Por isso voltei.
Abraço
Pois temos todos, amigo José Carlos, que cantar Noel Rosa, ele que foi talvez o criador/divulgador do samba, levando-o do morro para o asfalto. Depois vieram outros, mesmo seus contemporâneos, mas mostrando em seus sambas um pedaço de Noel, até mesmo modernamente, como é o caso de Chico Buarque.
ResponderExcluirUma bela homenagem. Um belo poema. Parabéns.
Grande abraço. Pedro.
E nas feições do sol
ResponderExcluirpara fabricar sonhos
sem tropeçar nas sombras das pedras.
Perfeito, adorável poema.
beijo, amigo!
Boa tarde José Carlos.
ResponderExcluirComo sempre os vivos aparece, olha eu aqui rsrs. Um belo poema. Vim lhe desejar um feliz Natal e o maravilhoso 2017. Forte abraço.
Vim, voltei e revolto, hoje dia de Natal, tão sómente para deixar um abraço natalício. Saúde e as maiores felicidades nestes dias e nos que vêm a seguir.
ResponderExcluirE enquanto tivermos a capacidade de sentirmos o perfume das flores... também por dentro de nós... e acendermos as estrelas... dentro de nós... não temos que nos preocupar com as sombras do caminho...
ResponderExcluirElas até podem lá estar... mas trazemos recursos dentro de nós, que nos permitem saber como nos desviar delas...
Adorei o poema, que nos passa uma aura super positiva!...
Já não passava por aqui, há um tempinho... estes últimos meses foram um pouquinho atribulados, por razões várias... e não consegui visitar todos os blogues conforme desejaria...
Esperando que tenha tido um óptimo Natal, José Carlos, desejo-lhe a continuação de Festas Felizes, na companhia de todos os seus, com saúde, afectos e alegria!
Um grande abraço! Festas Felizes!
Ana
Um feliz 2017, José Carlos! Que venha um ano de mais paz, uma saúde boa, ideias ótimas para seus textos. Agradeço a você pelo ótimo intercâmbio nesse ano que está já agonizando...Obrigada pelo carinho de seus comentários!
ResponderExcluirBeijos!
Amigo,
ResponderExcluirEste teu poema é de uma beleza no alcance da inspiração
hipnotizante para aqueles que adoram a Poesia de
qualidade.
Adorei!!
Abraço.