Sorvo
tudo que do amor
se diga e rendo-me à chama
que rega as palavras luminosas
que rega as palavras luminosas
onde o tempo se acolhe.
Palavras que,
ao mesmo tempo, me saciam
Palavras que,
ao mesmo tempo, me saciam
e me
deixam mais sedento,
assanhadas vespas,
novelo de um corpo viajado
haurindo em sol outonal
o chão da vida.
assanhadas vespas,
novelo de um corpo viajado
haurindo em sol outonal
o chão da vida.
(José Carlos Sant Anna)
Caro José Carlos,
ResponderExcluirÉ do ofício do poeta buscar os efeitos mágicos das palavras para com elas cantar o amor, que às vezes gasta-se com o tempo. Ao poeta compete tentar ver toda as nuances.
Grande abraço.
Que bonito, José Carlos, do amor nada mais encantador do que palavras luminosas, ternas, gentis que o tempo abraça e devolve com o mesmo encanto. Com a mesma intensidade.
ResponderExcluirbjs, amigo!
Meu amigo, é beleza lá, é beleza aqui.
ResponderExcluirVenho agradecer e me deparo com essa lindeza, palavras cheias de vida, desejo e amor.
Deixando beijos na caixa do correio :)
Me encantó volver a leerte, José Carlos, hacía tiempo no venía a tu blog.
ResponderExcluirUn precioso poema.
Un beso.
probleminha surge quando as palavras se gastam ("já gastamos as palavras pela rua, meu amor/e o que nos ficou não chega..." - E. de Andrade)
ResponderExcluirmas enquanto as palavras duram, o amor é eterno.
belo teu poema, meu caro José Carlos
abraço
O retrato do amor, em partículas na dança do movimento
ResponderExcluirque dar luz a um sentido maior, revoluciona no
concreto (chão) da vida, a florir gestos, sopros,
desejos, encontros e poesia colhida do coração
deste grande poeta tão íntimo das palavras na
sua beleza e pulsão expressadas...
A música de qualidade (adoro), sempre encantadora a
acompanhar o poema.
Um inspirador e feliz final de semana, caro Poeta!
Abraço afetuoso, José Carlos.
Passando para desejar a vc uma semana de paz e luz.
ResponderExcluirDeixo beijos
As palavras (também as do amor) são como as cerejas...
ResponderExcluirExcelente poema, meu amigo, gostei imenso.
José Carlos, tem uma boa semana.
Abraço.
Colocamos as palavras sobre a mesa e voltamos à caligrafia da sede...
ResponderExcluirMas há uma seiva excessiva à boca das nascentes...
Um belo e inspirador poema, amigo.
Uma boa semana.
Beijos.
E tem a noite nos olhos....
ResponderExcluirbeijo
Um pequeno poema... que nos deslumbra pela sua intensidade e arrebatamento... e pela sede de amor e vida... que tão bem expressa...
ResponderExcluirMais um trabalho de excepção, José Carlos!
Um grande abraço
Ana
Caro amigo,
ResponderExcluirpalavras, as tuas, a ressumar poesia.
No retrato da palavra
a vida e a morte no ato
escrito implícito do amor