Mesmo sem cisco
meus olhos amanheceram
vazados,
gotejando retalhos
vazados,
gotejando retalhos
da tua sombra pelo caminho
mais um dia
em que as horas
se prolongam crestadas!
em que as horas
se prolongam crestadas!
Só o bailado leve das avencas
em meu abstrato jardim
À espera de que este hiato
derrube os muros do tempo
para não enferrujar a saudade!
(José
Carlos Sant Anna)
Nostálgico poema. Saludos amigo.
ResponderExcluirBom dia. Poeticamente profundo. Gostei muito de ouvir Roberta Sá. Não conhecia o video
ResponderExcluirTenha uma semana abençoada
gotejando retalhos
ResponderExcluirda tua sombra pelo caminho
Iba a decir que goteando quedo yo después de leer tu poema (y temo cómo pueda ser entendido, risos). Goteando melancolía, delicadeza, sensibilidad... No puedes imaginar cuántas veces lo leí antes de comentar, y aún no encuentro las palabras dignas para tu poema. Sólo las ganas de acariciar(lo).
Beijos, muitos
Os muros deste tempo cruel hão-de ser derrubados. E os olhos ficarão embaciados de ternura pelos abraços que voltaremos a dar…
ResponderExcluirO seu poema, de uma extrema delicadeza é muito belo e inspirador.
Uma boa semana com todos os cuidados.
Um beijo meu Amigo José Carlos.
as avencas, pois caro!...
ResponderExcluirhá sempre um jardim que nos salva
e nos mantém à tona!...
"humano, demasiado humano"! logo, lúcido e belo.
teu poema
fraternal abraço, meu amigo
Te leo y padezco de esa melancolía... miro el baile de las hojas en un amago de jardín y siento envidia de su libre vuelo.
ResponderExcluirUn placer leerte, José Carlos.
Mil besitos para tu día.
Un poema repleto de nostalgia.
ResponderExcluirAbrazos cariñosos.
Tão terno e delicado, as metáforas são lindas, mas são só dos poetas...
ResponderExcluirGostei muito, José Carlos. Tudo vai passar e os dias voltarão a florir.
Uma boa semana, e cuide-se.
Beijo!
"mais um dia
em que as horas
se prolongam crestadas!"
Um dia a saudade acalma
ResponderExcluirmas enferrujada nunca
um dia o sol curará a nossa mágoa
e nem o vento trará nenhum cisco
e nenhuma lágrima inundará o imenso mar
um dia...o caminho será ornamentado de petalas
Um poema belíssimo embora bastante nostalgico.
beijinhos
:)
Esperando este paréntesis
ResponderExcluirderribar los muros del tiempo.
Que no quede nada en pie que suponga una barrera.
Un abrazo.
Seu poema ecoa em mim nostálgico.
ResponderExcluir... ah talvez devesse ser poeta e saber expressar esse 'bailado' das avencas que só teima marejar meus olhos toda vez que te leio.
abraço Jcarlos
Sem muros nem amos
ResponderExcluircontra todos os vírus
Um poema algo nostálgico mas sem sombra de dúvida de rara beleza.
ResponderExcluirDa Roberta Sá, tive o prazer de já a ter visto ao vivo e é sempre uma ótima escolha.
Abraço e boa semana
Sentida melancolía en versos. Saludos.
ResponderExcluirVamos dançar no jardim ...
ResponderExcluirMil beijos.
É fogo de palha não. É melodia verdadeira que se espalha na eira. Canção que emerge do ambiente e letra que se ajusta docemente.
ResponderExcluirNossa! A saudade é magia plena. Bem portuguesa!
Um beijo, meu amigo José Carlos.
Nostálgico, meu caro José Carlos?
ResponderExcluirHá fogos que nos esperam, por mais que os muros espartilhem. Relembrá-los é, ao fim e ao cabo, uma forma de os manter vivos.
Grande abraço
Gostei muito do blogue. Escolhas muito boas (musicais) com que me identifico.
ResponderExcluirPoema magnífico!
Um beijo
Que tal blogar mais um pouquinho? rs
ResponderExcluirAi, esta saudade... de nós mesmos... tão presente nos nossos abstractos jardins interiores... onde a sensibilidade permanece, balanceando em cada folha das vulneráveis avencas da alma... e nós... sem sabermos ainda, como foi que nos perdemos... por entre os ponteiros e dissabores do tempo...
ResponderExcluirUm puro encanto, este poético e nostálgico sentir, que adorei descobrir e apreciar por aqui!...
Beijinhos
Ana